O Barquinho Cultural

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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Dupla Gesin faz rap em família

Ana Paula e Adilson: unidos pelo amor, a poesia e a música (foto: Arquivo Pessoal)
O casal Ana Paula Aparecida e Adilson de Souza se conheceu há sete anos e viu que, além do amor, a música os unia ainda mais e, há cinco anos, eles resolveram compartilhar suas poesias, todas com um cunho social e cotidiano, que, somadas aos beats, ganham a cara da dupla.

Moradores do bairro de Itaim Paulista, periferia da zona leste paulistana, eles resolveram aplicar as origens africanas, dando à dupla o nome de Gesin, que, coincidentemente, significa família na língua africâner, da África do Sul. O nome é bem apropriado, já que ambos estão sempre unidos e apoiando um ao outro, incentivando a pequena filha deles, de três anos de idade, a ingressar no clima musical.

A dupla é influenciada pelo rap estadunidense da costa leste, e regada com uma pegada e ginga bem brasileiras. Adilson e Ana seguem propagando seu som em festivais, festas de rua e apresentações realizadas na capital paulista, sempre na cena independente.

Suas letras e canções mostram a verdade da periferia de uma megalópole como São Paulo, além de se pautar e frisar o preconceito que os negros ainda sofrem na sociedade, em pleno século 21.

Em palavras da própria dupla: “Podemos ser bem-sucedidos, honestos e leais, mas, se estivermos nos padrões que o populacho exige, AINDA somos meros neguinhos a fazer ‘Pelô’ na Mente das PESSOAS. Então, você que é negro, NÃO se envergonhe, se assuma, tenha orgulho de SUA negritude!”.

Confira abaixo o videoclipe da Gesin “Vou Me Atrasar”, produzido em um momento de reflexão sobre o dia-a-dia na capital paulista e na correria para poder ter um futuro melhor.



Por Patrícia Visconti, de O Barquinho Cultural



quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

A beleza do canto nas jovens “Vozes ao Cubo”

Grupo canta suas harmonias vocais nesta sexta-feira no Quixote e em mais dois locais em março

O grupo Vozes ao Cubo se apresenta nesta sexta-feira, 27, às 17h30, no Funsai Quixote Espaço Comunitário, levando ao público versões vocais de clássicos da música brasileira e internacional, com direção artística de Zuza Gonçalves, figurinos e coreografia de criação coletiva. A apresentação será à capela, o que permite explorar as muitas possibilidades da voz como instrumento, criando harmonias de intensa beleza.

O Vozes ao Cubo, formado por jovens de 15 a 22 anos, foi criado em março de 2011, com a turma da oficina de canto daquele ano do Quixote. Segundo o educador Zuza, eles resolveram levar o trabalho além da sala de formato cúbico (daí o nome do grupo) onde ensaiam. Segundo sua própria definição, “o Vozes ao Cubo é um grupo vocal que vem descobrindo e criando de forma orgânica e criativa seu caminho particular dentro da música vocal”.

Desde 2012, o grupo já fez várias apresentações, passando pelo Sesc Vila Mariana e outros espaços alternativos da cidade de São Paulo, como a praça Victor Civita, o auditório da Universidade Mackenzie, além de apresentações em hospitais e entidades assistenciais.

Também tem organizado e participado de encontros vocais, eventos da Funsai, intervenções artísticas cantando e improvisando nos metrôs da cidade, em festas beneficentes, saraus, e também cantaram na Jornada Mundial da Juventude.

O Quixote Espaço Comunitário, mantido pela Fundação Nossa Senhora Auxiliadora do Ipiranga (Funsai), promove oficinas gratuitas a jovens de 12 a 21 anos. Entre as opções há dança de rua, danças brasileira, contemporânea, teatro, circo e canto.

A Funsai é uma organização da sociedade civil, que presta serviço de assistência social e educação, instituída em 1896. Tem sete unidades no Ipiranga e arredores e atende por mês cerca de 1.350 pessoas em situação de vulnerabilidade e risco social.

A apresentação do Vozes ao Cubo nesta sexta-feira tem duração de cerca de uma hora e entrada gratuita.

Agenda:

27/02 (às 17h30) - Funsai Quixote – Espaço Comunitário
Rua Clóvis Bueno de Azevedo, 145, Ipiranga, São Paulo

01/03 (às 17h) Evento Lumieiro: Laboriosa 89
Rua Laboriosa, 89 - Vila Madalena

04/03 (às 15h): Viva Vida
Rua Dom Luiz Lasagna, 255 - Ipiranga

Confira um vídeo da apresentação do grupo no 1º Sampa Circlesongs:




Aqui, algumas performances do Vozes ao Cubo no Soundcloud:



quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

PrásKbças Music: Um som cabeça que toca na alma

Trio se conheceu em um curso de canto (foto: Divulgação)
Eles se conheceram através da Etec de Artes, em São Paulo, fazendo curso de canto, uma paixão para o trio PrásKbças Music, que desde antes de se encontrarem já tocavam na noite paulistana, em bares, festas e eventos.

Vinicius Lopps, Larissa Rodrigues e David Katter sabiam que não era só a escola que os tornaria amigos, mas também uma parceria para lá de musical.

A banda se formou em meados de 2014, uma ideia do cantor, compositor e instrumentista Vinicius Lopps, que sempre sonhou em implantar e propagar o pop-rock com uma mistura de ritmos, como o soul, rap, funk e a MPB, que, junto com a Larissa e o David, pôde concretizar esse anseio.

Ainda no começo, a PrásKbças Music continua se apresentando em bares da capital paulista, e também nas ruas e esquinas, onde eles difundem mais do que seu som autoral, mas a essência do pop-rock nacional.

Os três, além de cantores e instrumentistas, são compositores e sempre buscam rimas e ritmos novos para formar sua própria identidade.

Recentemente, a banda convidou um amigo para fazer a percussão e comandar a bateria. Neto tocou com o trio num churrasco informal na casa da Larissa e a conexão com o grupo foi tão forte que eles resolveram convidá-lo para ingressar na banda.

A PrásKbças está em projeto de produção do seu primeiro álbum, mas, enquanto isso não acontece, eles continuam ensaiando e realizando apresentações nas ruas, praças, festas e onde mais o convidarem, para difundir sua música e compartilhar canções de qualidade aos ouvidos carentes do autêntico pop-rock, tão escasso em tempos atuais na sociedade.

Curta a fanpage da PrásKbças no Facebook.

Por: Patrícia Visconti, de O Barquinho Cultural



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