Nasci em 1961: Esta série de publicações apresenta músicas lançadas ou que tiveram destaque no ano de meu nascimento.
Florinda Grandino de Oliveira (1919-1988), mais conhecida como Linda Batista, "A Maioral do Samba", foi uma cantora e compositora brasileira, irmã da também cantora Dircinha Batista (1922-1999), filhas do cantor, comediante, compositor e ventríloquo Batista Júnior (1894-1943).
Aos 10 anos, estudava violão e, nessa época, compôs sua primeira música, "Tão sozinha". Aos 13 anos, se apresentava com a irmã Dircinha na Rádio Cajuti.
Em 1936, por causa de um atraso da irmã (providenciado pelo pai), teve que substituí-la cantando no programa de Francisco Alves (1898-1952), na Rádio Cajuti, iniciando assim sua carreira solo.
Logo depois, foi contratada pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro. Em 1937, foi eleita a primeira Rainha do Rádio, título que manteve por 11 anos, ano em que foi contratada pela gravadora Odeon.
Atuou em 29 filmes no cinema (inclusive com Carmem Miranda) e como crooner em orquestras no Rio e em São Paulo.
Foi uma das maiores cantoras do samba-canção (lançou 'Vingança', de Lupicínio Rodrigues) e de músicas de carnaval. ]
Em 1940, gravou na Odeon seu primeiro disco solo, cantando a marcha "Macaco Quer Banana", de J. Piedade e Sá Róris, e o samba "Abre a Porta", de Raul Marques e César Brasil.
No mesmo ano, gravou um de seus grandes sucessos, o samba "Bis, Maestro, Bis", de Cristóvão de Alencar e J. Maia. Ainda no mesmo ano, foi contratada pela RCA Victor, onde permaneceu por 20 anos e na qual estreou com a marcha conga "Passei na Ponte", de Ary Barroso, e o samba "Renda Nova", de Juraci Araújo e Gomes Filho.
No começo dos anos 1950, fez temporada na Europa. Após 1964, foi saindo de cena, perdendo patrimônio e entrando em depressão.
Entre os 78 rpm que gravou em 1961, "Quero Morrer no Carnaval" (Luiz Antônio e Eurico Campos) chegou às paradas de sucesso. No Lado B, sua composição, "Olha A Italiana". (Fontes: Dicionário Cravo Albin da MPB, IMMuB.)
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