O Barquinho Cultural

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sexta-feira, 6 de junho de 2008

A Amazônia e a fome



Bom dia. Agora são 06h06 do dia 06/06... Interessante.... Juro que não foi de propósito. Nem me ligo em numerologia. Sou incrédulo para isso e para muitas outras coisas. No último fim de semana falávamos disso em família. Eu expressando minha opinião sobre a existência de Deus, à qual não ponho em dúvida, mas não acho que seja um ser vivo, mas algo diferente, como uma força, um ser de outro nível. Bem, eu não consegui me fazer entender, afinal nem mesmo eu sei se entendo o que penso a respeito. Melhor não prolongar nem insistir no assunto. Dogmas, né. Bem, o que interessa dizer agora é que ontem foi dia internacional do meio ambiente e Lula anunciou a criação de três reservas de conservação no país - duas no Amazonas e uma no Pará. Havia outras duas previstas (outra no Pará e uma na Bahia), mas o presidente vetou-as. As unidades de conservação visam tentar evitar o avanço da fronteira agrícola e o desmate da Amazônia. Aliás, ontem, também, foi noticiado que o Ibama no Amazonas multou a madeireira Gethal, do sueco-britânico Johan Eliasch, por venda ilegal de madeira nobre - foram 230 mil árvores. A empresa foi autuada em R$ 450 milhões. Enquanto isso, uma cúpula da FAO em Roma, que reuniu diversos chefes de Estado para discutir a fome e soluções para combatê-la terminou ontem, depois de três dias, sem propor nada substancioso, conforme o relato de Clóvis Rossi na Folha. Dizem por aí que o Brasil tem grande parcela de culpa na fome mundial, ao focar a produção nos biocombustíveis em vez de na comida... Balela. Tanto que o documento final da cúpula não tratou do assunto etanol ou correlatos. Falar em fracasso, a CPI dos Cartões Corporativos terminou ontem sem botar ninguém na berlinda. PSDB, DEM e PPS entraram com ação na Procuradoria-Geral da República pedindo abertura de inquérito policial contra membros do governo que julgam ter responsabilidade pela montagem de dossiê (ou banco de dados, como diz Dilma) sobre os gastos de FHC. E Dilma está às voltas com outro problema: o Estadão deu ontem denúncia de Denise Abreu, ex-diretora da Anac, de que a ministra da Casa Civil a pressionou a tomar decisões favoráveis ao fundo americano Matlin Patterson no processo de compra da Varig e da VarigLog. Como a legislação não permite que estrangeiros detenham mais de 20% do capital de empresas aéreas, a ministra teria feito gestões junto a ex-diretora para facilitar a transação - por exemplo, não pedir declarações de Imposto de Renda dos três sócios brasileiros, que poderiam estar atuando como "laranjas" dos americanos. Entra no rolo ainda o advogado Roberto Teixeira, compradre de Lula, cujo escritório representava os compradores. Dilma nega. Mas o assunto repercutiu bastante.

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