O Barquinho Cultural

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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Não consumo

Fonte da ilustração: Blog da Rosana Jatobá
Uma recomendação aos amigos: não comprem! Sim, é isso mesmo: não comprem nada que não seja fundamental às necessidades básicas. Apesar de esse critério ser muito particular, há sempre como determinar o que é estritamente necessário à vida e o que é supérfluo. Sonhos de consumo todos temos, claro, afinal, para que trabalhamos tanto se não para adquirirmos aquelas coisas que nos trarão alguma felicidade e bem-estar, não é?

Nada contra isso, quero deixar claro. O problema é a falta de respeito com que fabricantes, vendedores e prestadores de serviços nos tratam. A menos que não se importe de ser maltratado pelos SACs da vida, ou tenha tempo e paciência para exigir seus direitos perante os órgãos de defesa do consumidor.

Toda vez que me interesso por algum bem material, influenciado pela publicidade, pelo status de possuir o que todos têm (ou querem ter), pela vã ideia de que aquilo vai me trazer algum benefício, paro e penso: eu realmente preciso disso? E aí me lembro de quantas vezes tive que me desgastar com serviços pós-venda de péssima ou nenhuma qualidade, com as decepções de produtos que não cumpriam o que prometiam, com os defeitos insanáveis ou consertos malfeitos, com o descaso da outra parte...

Cada um, por certo, tem suas histórias para relatar, e não são poucas. Então, por tudo isso, decidi por esse caminho: nada mais compro que não seja fundamental para mim. Não me interessam os últimos modelos de carros, celulares, computadores, equipamentos eletrônicos, roupas, lugares bacanas, pacotes de TV por assinatura atraentes, condomínios hipertransados... Sou feliz com o que tenho e não preciso de mais.