Fonte da ilustração: Blog da Rosana Jatobá |
Uma recomendação aos amigos: não comprem! Sim, é isso mesmo:
não comprem nada que não seja fundamental às necessidades básicas. Apesar de
esse critério ser muito particular, há sempre como determinar o que é
estritamente necessário à vida e o que é supérfluo. Sonhos de consumo todos
temos, claro, afinal, para que trabalhamos tanto se não para adquirirmos
aquelas coisas que nos trarão alguma felicidade e bem-estar, não é?
Nada contra isso, quero deixar claro. O problema é a falta
de respeito com que fabricantes, vendedores e prestadores de serviços nos tratam.
A menos que não se importe de ser maltratado pelos SACs da vida, ou tenha tempo
e paciência para exigir seus direitos perante os órgãos de defesa do
consumidor.
Toda vez que me interesso por algum bem material,
influenciado pela publicidade, pelo status
de possuir o que todos têm (ou querem ter), pela vã ideia de que aquilo vai
me trazer algum benefício, paro e penso: eu realmente preciso disso? E aí me
lembro de quantas vezes tive que me desgastar com serviços pós-venda de péssima
ou nenhuma qualidade, com as decepções de produtos que não cumpriam o que
prometiam, com os defeitos insanáveis ou consertos malfeitos, com o descaso da
outra parte...
Cada um, por certo, tem suas histórias para relatar, e não
são poucas. Então, por tudo isso, decidi por esse caminho: nada mais compro que
não seja fundamental para mim. Não me interessam os últimos modelos de carros,
celulares, computadores, equipamentos eletrônicos, roupas, lugares bacanas,
pacotes de TV por assinatura atraentes, condomínios hipertransados... Sou feliz
com o que tenho e não preciso de mais.
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