Jude Law e Catherine Zeta-Jones (Reprodução) |
Quanto à Catherine, li no começo do ano entrevista com ela dizendo que aceitou fazer o filme por ser um convite - quase uma intimação - de Sordenbergh, que a dirigiu em "Traffic" e "Doze Homens e Outro Segredo". Ela anda reclusa para cuidar dos dois filhos que teve com Michael Douglas. Mas filmou ainda "RED 2 - Aposentados e Ainda Mais Perigosos", de Dean Parisot (inédito), com Bruce Willis, com quem atuou em "O Dobro ou Nada", uma bobagem de Stephen Frears. Depois do Oscar por "Chicago", de Rob Marshall, parece que tem errado a mão em suas escolhas. Mas é sempre um prazer vê-la na tela.
Irreparável a atuação de Rooney Mara, a protagonista, psicóloga de formação - ela que teve indicação ao Oscar ano passado pela atuação em "Os Homens Que Não Amavam as Mulheres" e foi a namoradinha do criador do Facebook antes de ele "enricar", em "A Rede Social". Consegue enganar bem o espectador, em uma trama bem à la Hitchock. Jude Law também convence como o psiquiatra endividado que se mete em uma confusão da qual sai um pouco herói, desenvolvimento também explorado de maneira vaga e inverossímil por Soderbergh. Confesso que saí do cinema sem entender muito bem o desfecho.
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