Diana Marinho desde os 15 anos segue a trilha do rock, sem se prender à onda do momento (foto: Alexandre Huang) |
Por Patricia Visconti, de O Barquinho Cultural
Essa baiana do pequeno vilarejo de Nova Ibiá é uma apaixonada por música desde que se entende por gente.
Diana Marinho, ou melhor, a Janis Joplin da Bahia, como ela é conhecida no mundo da música, espiava o pai tocando pelo buraco da fechadura. Um coronel bravo e severo, que sempre foi alucinado por música, e um colecionador de instrumentos, aos quais apenas ele tinha acesso.
Quando Diana tinha 15 anos, ela pediu para que seus pais comprassem um violão velho que um vizinho estava vendendo, e desde então ele foi seu melhor amigo. Andava para cima e para baixo com o instrumento, tornando a música o principal intuito da vida desta artista.
Vinte anos se passaram, e ela sempre lutou e correu atrás de seu objetivo, que é propagar sua música e obra aos quatro cantos deste mundo.
Diana é uma artista independente, uma batalhadora incansável, que acredita no seu trabalho e faz de tudo para mostrar sua obra, como todos dessa classe batalham para conquistar seu propósito. Como ela mesma diz a respeito destes obreiros: “Antes o artista independente podia ser comparado a um dom Quixote, lutando contra os esquemas da indústria; hoje ele é uma pessoa que está vivendo seu tempo, surfando na onda do momento”.
Além do mais, a internet a ajudou bastante, e veio para facilitar e democratizar esses artistas, “em um momento em que a crise na indústria fonográfica dificulta aos que não têm um forte esquema por trás aparecer”, completa Diana.
Grande presença de palco (foto: Arquivo) |
Com uma voz forte e marcante, a artista compõe e interpreta suas canções junto com sua banda, “Os Ecléticos”, formadas por Jair Soares (guitarra) Paulo Sérgio Pastel (bateria) e Adson Silva (baixo). Uma parceria das antigas, com plena sintonia e identidade própria, focado no melhor do rock'n’roll.
Abaixo uma performance de Diana & Os Ecléticos, tocando um clássico do Pink Floyd:
Influenciada por Billie Holiday, Ella Fitzgerald, Koko Taylor, AC/DC, Deep Purple, Queen, Elis Regina e muitos outros ícones da música nacional e internacional, Diana tem uma mestra ícone em sua vida: a cantora Janis Joplin. Sendo a primeira a entrar em sua vida, por intermédio de um disco que ganhou de uma amiga, desde então Diana busca seguir uma de suas características: a total liberdade em sua vida pessoal e profissional, “sem me prender a modismos, ao que é o lance do momento, pois esses passam, e o que fica é o que é verdadeiro e o público percebe isso”, observa a cantora.
A intérprete e compositora não se importa com quantidade, mas sim com a qualidade, fazendo o hoje e visando no amanhã, produzindo e compondo novidades e sendo sempre diferente e autêntica, mostrando ao público algo com o qual eles se identifiquem, e não apenas sendo mais uma nas ondas do rádio, que amanhã ninguém mais saberá por onde anda.
Sempre autêntica e livre (foto: Divulgação) |
É isso que Diana Marinho espera na sua apresentação no próximo sábado, 16 de maio, no Cantinho do Ipiranga, na zona sul de São Paulo, onde ela deve apresentar um repertório autoral e releituras de clássicos do rock de alto nível, com a meta de se lançar neste grande caldeirão cultural paulistano, ofertando sempre o melhor de si.
Confira abaixo a artista em uma de suas composições próprias em interpretação irreverente:
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Sobre o Show
Diana Marinho - Única apresentação em São Paulo
Data: 16/ Maio/ 2015
Horário: 20h
Local: Cantinho do Ipiranga
End: Rua da Imprensa, 310 – Ipiranga/SP.
Reservas: (11) 3297-8305
Entrada Franca (paga somente o que consumir e o couvert artístico)
Mais info: Facebook
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