O Barquinho Cultural

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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Bem na foto

Puxa, finalmente me animei a atualizar esse blogue. Confesso que andei um tanto desanimado, mas tanta coisa aconteceu nesse período, mas aos poucos vamos relatando, para não ficar cansativo. Quero dar um alô a Vivi, que visitou esse sítio e deixou mensagem bem gostosa. Beijão, linda! Vou dar uma de Simão agora: "Eu também quero foto com Lula e Dilma!". Rá, rá, rá... Que coisa esquisita né gente. Uma foto com um painel, pro sujeito chegar lá no seu rincão e botar banca de bacana que posou com as duas pessoas mais poderosas neste país atualmente (vide no clique de Celso Júnior/AE). Rá, rá. Eu tenho foto com o Lula, e de verdade, qualquer dia escaneio e ponho aqui para me chamarem de deslumbrado. Bem, o baiano não era presidente na época, nem do PT. Acho que só do Instituto da Cidadania, ou condutor das caravanas idem.. Sei lá. Reina deve lembrar mais que eu (abraço a você, nego, tenho acompanhado seu Tudo é Política religiosamente, ah, recomendo, viu). Mas deixa, né, os caras pagaram 30 paus por essa foto e jogaram fora, já que toda a imprensa deu a notícia: não dá mais para botar banca... Ainda falando de Reina, faltou vc também na pizza na casa do Silvio/Fátima - que acabou nem tendo pizza, tamanha a quantidade de petiscos que Fá botou... Eu voltei da Ilha do Mel e fui direto lá. Com fome adequada e sede idem. Tomamos muito vinho, comemos várias coisas e a conversa fluiu excelente. Vamos ver se em 2010 rola o encontro dos 25 anos de formatura (bodas de prata, crêem?)

Essa eu tenho que contar: minha filha, Isabela, passou na Fuvest, como treineira, e o colégio dela botou faixa na frente de sua casa parabenizando. Acho que ela merecia um belo desconto na mensalidade pela publicidade né?

Estou terminando o Evangelho Segundo Jesus Cristo, de Saramago. Fiquei entusiasmado com e escrita desse cara. Nunca o tinha lido e confesso que perdi muito ao não o fazer, pois o texto dele é saboroso, de fina ironia e de uma construção tão rica quanto bela. E quanta imaginação. Ele dá uma humanizada tamanha em Cristo que chega a parecerem naturais as coisas sobrenaturais que lhe ocorrem (milagres, visão de Deus) . Leitura altamente recomendável. Quero mais. Bem diferente de outra leitura próxima minha, o Caçadores de Pipa (Khaled Hosseini), a qual me interessou a história, dada a situação ainda complicada no Afeganistão. Evidente que a obra pouco esclareceu sobre Talibans e a história afegã, mas os usou como pano de fundo, suficiente, portanto, para estimular uma pesquisa apurada sobre o assunto. O enredo agradou, se bem que pouco desenvolvido em vários pontos, mas a escrita deixa a desejar, é literatura menor, sem muito brilho - ou quem sabe a tradução foi pobre, não sei. O filme então piorou: terrível, não sei se não tivesse lido antes o livro teria a mesma percepção, mas acho que sim, muito ruim mesmo a película.

Poisé: estive em férias e viajei muito: Cascavel (PR), Rondonópolis (MT), Magda e Ubatuba (SP), Pantanal (MT) e Ilha do Mel (PR). Boa parte dessa maratona de carro (só a viagem ao Pantanal fiz de ônibus e me arrependendo amargamente, pois voltei de Andorinha e o condutor não andava a mais de 60 km/h, e parava em todas as cidades praticamente e em todas as garagens da empresa, só não sei por quê, pois em Rio Claro [SP] o motor deu pau e tivemos de trocar de ônibus, depois de esperar mais de 3 horas pelo substituto, como resultado, perdi a formatura de minha sobrinha mais velha, Shirley). Mas fora isso os passeios foram esplêndidos. Gostei muito do Paraná (que eu não conhecia) e no Pantanal foi uma aventura diferente, andando de barco pelo rio e corichos, caminhando em trilhas na mata e também aproveitando a infraestrutura excelente do Sesc de lá. E ainda encontramos o Silvio e a Fátima (rs). Fiz mais de 7 mil km com o Peugeot e ele deu conta direitinho, nem um pneu furado (ainda bem). Também gostei muito de ter ficado em um albergue na Ilha do Mel, acho que é uma ótima opção para viajar por esse mundo. Conheci um monte de gente de várias partes do mundo, o que tornou a viagem ainda mais rica culturalmente e proporcionou contato humano dos mais interessantes. Na ilha descobrimos um bar chamado Toca Raul (na foto de minha lavra à esq.) - que, infelizmente, não tinha Raul para tocar; pedi para o dono - Ernani, uma figura exótica como todo seguidor do Raul - pôr um DVD do roqueiro para os israelenses que conhecemos pouco antes verem e o cara pôs mas não rodou. Depois colocou umas músicas, mas não era Raul, mas sim Marcelo Nova e Raul. Estranho isso. Bem, nesse bar o cara serve uma tal de Meleka (que deixa as moças quentes e os moços atrevidos, conforme sua publicidade), feita de vodca, mel e uma série de raízes que ele não conta para ninguém. O fato é que tomei duas doses da coisa (lembra Fogo Paulista) e fiquei alegre. Aí fomos no Cavalo Marinho, um bar perto, onde dois sujeitos que pensam que cantam soltavam a voz como que para espantar os maus espíritos. Lá tomei ainda um capeta e daí em diante não me lembro de mais nada. Só que acordei no quarto como vim ao mundo e sem fazer idéia de como tinha chegado lá. A moça que me acompanhava disse que fui a atração da noite, mas, felizmente, apurando junto aos presentes, soube que não fora inconveniente com ninguém, nem chato, suponho. Mas fica a lição: se forem tomar a Meleka no Toca Raul, não tomem mais nada, acho que a mistura é que fez o estrago.

Bem. vou contando mais aos poucos, porque tem muita história legal para contar.

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