O Barquinho Cultural

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segunda-feira, 9 de março de 2009

À sombra das chuteiras imortais



Assunto obrigatório: Ronaldo. Quem me conhece sabe que não ligo pra futebol, mas esse assunto é a notícia do domingo, estampa a capa de todos os jornais (o Correio Braziliense deu manchete) e não se pode deixar passar em branco. Eu vi uma parte do jogo. E vi o chute na trave, o passe e finalmente a cabeçada fatal. A tv não deu moleza: reprisou em câmera lenta, inúmeras vezes, vários dos lances do fenômeno. Olha, eu não entendo nada de futebol, mas os dribles e a precisão do cara não são coisas que se precise de ciência para perceber. A bola nos pés de Ronaldo faz se ter a impressão de que jogar futebol é fácil. Eu gostava de ver o Garrincha driblar os joões e do estilo de Pelé, muito forte, um impulso na corrida perfeito. Isso dá gosto de ver em uma partida. Agora, o que se vê em demasia por aí é firula, cera, jogo retrancado, travado, sem beleza, sem poesia. Quando eu lia as crônicas do Nelson Rodrigues sobre futebol sentia vontade de ser torcedor, tamanha a beleza do texto do grande escritor e dramaturgo. Ele fazia o futebol parecer ópera, concerto, obra-prima. Será que o texto dele conseguiria embelezar o futebol que se vê por aí hoje? Não sei responder. Ronalducho, continue assim. Quem sabe eu me torne corintiano...

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