Comprei um terno novo. Vou a um evento em Três Pontas (MG) sábado e precisava de uma fatiota decente. Minhas roupas sociais, da época que eu trabalhava como repórter de economia, já não servem, estão fora da moda e com um aroma de guarda-roupa que duvido que qualquer lavanderia extraia. É interessante comprar roupa social, um figurino ao qual raramente eu me enquadro, exceção aos casamentos e formaturas eventuais. Eu acho bonito, mas não tenho ambiente para usar esse tipo de roupa. Acho prática, pois não tem muita variedade: é um paletó e uma calça geralmente de mesmos tecido e cor, camisa e gravata. E sapatos, claro. O que não tolero é a pessoa, envolta num costume desses, sentir-se poderosa e prepotente. E exemplos há muitos por aí. Mas há um porquê, afinal, por exemplo, esse evento a que vou, de homenagem a figuras ilustres daquela cidade mineira: a obrigatoriedade do traje social já denota que a roupa é solene e é destinada a destacar a pessoa. Claro, se fossem todos de qualquer jeito, a cerimônia perderia seu glamour, o que é imprescindível, no entender de quem organiza coisas como essas. Aí pressupõe-se que quem usa terno tem importância social, e há muitos que fazem questão de serem tratados com esse respeito. Eu não faço questão de nada, acho a roupa bonita e elegante e prática, apesar de muito quente para nossos trópicos (se bem que há tecidos que os fabricantes prometem não esquentar no calor). E vou usar minha nova roupa com prazer e orgulho, já que uma das homenageadas no evento será Isabela, por seu trabalho como designer. Depois conto tudo.
2 comentários:
Oba, pai.. agora já tem terno pra usar na minha formatura!!!
Nossa, pra formatura vou de roupa novinha, né.. BEijos
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