O Barquinho Cultural

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quinta-feira, 11 de junho de 2009

Nascida para cantar

A cantora paulista Bruna Caram fez a pré-estreia de seu segundo disco, Feriado Pessoal, nesta quarta-feira, véspera de feriado, no Teatro das Artes, dentro do Shopping Eldorado, em São Paulo. Foi um dia terrível para a capital paulista, com quase 300 quilômetros de congestionamento, chuva. E o shopping fica às margens da marginal Pinheiros. Foi terrível chegar. Mas valeu a pena. O show foi ótimo, à exceção do som, que estava abafado, impedindo ouvir as letras com clareza e escondendo timbres. Mas a menina como sempre foi perfeita. Voz, expressões, figurino, simpatia. E as canções do novo álbum, que chega às lojas dia 15, são bem diferentes das do primeiro CD, Essa Menina. O trabalho atual vem mais pop, mais guitarra, baixo, ela arrisca até um folk. Eu gostei. O teatro não estava lotado, talvez por causa da chuva e do trânsito. E, coisa chata, algumas pessoas saíram no meio da apresentação. Pior para elas. Perderam um show que teve momentos de bastante intimismo, principalmente quando cantou algumas músicas do primeiro disco (Essa Menina, Sensações; Palavras do Coração, Um Blues). Incrível como a platéia a acompanhou nessas canções. Ou seja, é uma cantora que tem uma audiência cativa e que tem tudo para crescer. Ela é uma artista que tem domínio de palco, até porque tem experiência quase de berço, pois foi dos Trovadores Mirins e depois dos Trovadores Urbanos, grupo musical do qual participam tios seus e do qual ela fez parte dos 15 aos 19 anos. O novo disco tem, segundo ela, vários parceiros, ao contrário do primeiro, cujas composições todas são de Otávio Toledo e algumas em parceria com José Carlos Costa Netto, o advogado dos artistas, especialista em direito autoral e parceiro de Walter Franco. A faixa título é a única composição dela no trabalho, por conta de seu senso crítico, conforme suas palavras, ou, talvez, a modéstia. Esperemos que ela não fique mascarada quando se tornar mais conhecida. Por enquanto, a vejo como se fosse uma irmã mais nova cantando bem à beça.


Na sexta-feira, 05, fui ver o Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura, em show no Sesc Pompéia - Choperia com outra banda, com participação de Paulo Ricardo (ex-RPM). Foi um show em que ele mostrou suas outras vertentes, tocando outros ritmos além do rock pesadão de sua banda original. Tocou até música clássica. É um cara competente, que domina o instrumento e escolheu ótimos músicos para o acompanhar. Nunca ouvi o Sepultura com atenção, mas reconheço sua importância e vou procurar algo deles para conhecer melhor.

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