Terminei de ler “O Amor nos Tempos do Cólera”, de Gabriel García Márquez, em tradução de Antonio Callado. Que livro!
A escrita de Gabo já me havia surpreendido quando da leitura de “Cem Anos de Solidão”, e “Notícias de um Sequestro” (que interrompi e vou agora continuar).
Ele parte da história real de seus pais - Gabriel e Luiza -, que se apaixonaram, mas o pai da moça não concordou com o relacionamento e mandou a filha para longe.
Porém, a chama da paixão não se apagou e Gabriel pai alcançou a amada por meio de uma corrente de operadores telegráficos que encontravam a menina onde ela estivesse.
Assim ocorre com os personagens principais do livro, Florentino e Fermina, com a diferença que só vão conseguir realizar o amor depois de 51 anos, nove meses e quatro dias, quando ela enviúva do médico Juvenal Urbino, com quem se havia casado depois de rechaçar Florentino.
O romance trata de temas como os variados tipos de amores, frustrados e realizados, a inexorabilidade da passagem do tempo, os arrependimentos ou regozijos pelas escolhas feitas, tudo em um cenário de um país em polvorosa tanto pela epidemia de cólera como pelas intermináveis guerras civis.
Um livro e tanto!
Nenhum comentário:
Postar um comentário