O Barquinho Cultural

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quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Caminhando e cantando


Estou em casa, são 13h22. Vim ouvindo Canto Geral, de Geraldo Vandré, garimpagem do amigo Eduardo Magossi que me proporcionou relembrar essa boa obra de tantos tempos passados (nem tanto assim, vai!). O efeito foi imediado: a audição me remeteu aos anos 80, quando fui apresentado a esse e a outros sons de luta, em uma época em que a mítica era uma coisa levada a sério, não apenas um efeito de marketing como se vê por aí, inclusive nas ações daqueles que lutavam naquela época e que me fizeram virar minha vida do avesso. Lembrei do quanto a gente cantava essas canções a plenos pulmões nos nossos encontros de jovens, acampamentos, reuniões, missas, caminhadas, passeatas, comícios... Rs... Soa nostalgia... E é, uai! Cantávamos também Violeta Parra, Victor Jara, Tarancón, Atahualpa Yupanqui, Chico Buarque, Milton Nascimento, Elis Regina, João Bosco, Sá e Guarabyra, Beto Guedes, Zé Ramalho, Fagner (Fagner? Sim, cantávamos!). Mas Vandré era "o" cara para nós; dizem que o sujeito apanhou tanto que pirou, virou outra pessoa. Não sei. Não o conheço. Se o visse, se conversasse com ele poderia ter uma idéia do que ele é agora, mas não sei. Mas gostei de ouvir de novo o meu ídolo dos 20 e poucos anos. Falta ainda ouvir as canções do filme A Hora E A Vez de Augusto Matraga, de Roberto Santos - e também falta ver esse filme, que ainda não consegui; se a fita soube transmitir o que o conto de Guimarães Rosa passa, hummm. As músicas de GV já são de arrepiar... Vou ver, tenho certeza. Essa tecnologia de hoje tudo permite.


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