O Barquinho Cultural

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quinta-feira, 23 de julho de 2009

Sofrimento que nos é imposto

Não desejo a ninguém viver a experiência pela qual passei na última terça-feira, 21. Fui ao laboratório para fazer uma ultrassonografia do abdomen e da próstata. O orientação era fazer jejum de 8 horas e, uma hora antes, beber 6 copos de água e manter a bexiga cheia. Pois bem, como na semana anterior tentei fazer o mesmo exame, mas tomei a água e só então fui ao laboratório e não aguentei segurar, resolvi desta vez chegar uma hora antes lá e lá tomar a água. Meia hora antes do exame já estava que não me aguentava. Apertadíssimo. Apresentei-me para eles encaminharem a ficha e toda a burocracia. A chamada demorou e nisso minha agonia aumentava. Despachado, fui ao corredor especificado esperar a chamada. O exame estava marcado para as 10h24. Eram 10h40 e nada de ser chamado. Minha necessidade de ir ao banheiro era algo que eu nunca havia sentido. Tudo bem que o atraso era pequeno, mas para quem está há uma hora apertado cada segundo é sofrível. No dia que tomei toda a água antes de ir ao laboratório, cada semáforo era um sacrifício. E a dor crescia e nada de me chamarem. Pior é que eu tinha certeza de que, quando o médico passasse o tal scanner em minha barriga, aí que não seguraria mesmo. Resultado: não aguentei. Desisti do exame e corri ao banheiro. Atrapalhado em abrir a braguilha, o jato escorreu livre e molhou boa parte de minha calça. Aliviado e envergonhado, fui para casa sem dar baixa no exame ou remarcá-lo. O pior é esse é um exame que, dada a minha idade, terei de repetir todo ano. Mas lhes digo: a enfrentar novamente uma tortura dessa, prefiro o exame de toque.

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