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sexta-feira, 29 de agosto de 2008
ÚLTIMO DESEJO
E como é a vida, não!? Há poucos dias, foi-se Dorival Caymmi, dizem que a doença de sua amada Stella agravou a própria, do que não duvido, porque morre-se de amor e de saudade também; eu admiro casamentos longevos, e o deles durou mais de 60 anos (68 para ser exato). Imagina, o casal, se se dá bem e se respeita e se ama, torna-se uma só pessoa. Admiro e, por que não dizer, almejo um relacionamento duradouro assim. Bem, o que eu estava comentando é que eles foram embora com a pequena diferença de 11 dias. Stella (aliás, Adelaide) estava em coma desde abril e racionalmente pode nem ter sabido do desaparecimento de seu amado, mas duvido que sua alma não sentiu e não se esforçou para lhe fazer companhia. Agora, sim, a jangada voltou só. Pensava nesse post ontem à noite dirigindo ao trabalho ouvindo um CD com canções na voz de Maria Bethânia quando começa a tocar a faixa "Último desejo", de Noel Rosa. Poxa, essa foi a canção que, na voz de Stella, em um programa de calouros em uma rádio do Rio, fez Dorival se apaixonar por ela...
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Um comentário:
Tudo penso, nada falo. E mesmo assim, compartilho.
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