O Barquinho Cultural

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segunda-feira, 4 de maio de 2009

Jornada Cultural em Sampa


Nunca vi tanta gente à noite em Sampa: a 5ª edição da Virada Cultural, neste sábado e domingo em vários pontos da cidade, extrapolou; segundo os jornais, foram mais de 4 milhões de pessoas a prestigiar as mais diversas atrações artísticas em 24 horas ininterruptas. E que atrações! Eu particularmente fiz minha programação e esperava ter ao menos umas 12 horas de puro prazer. Deixei o carro em frente ao Jardim da Luz, onde estavam expostas as esculturas de fogo da companhia francesa Carabosse. Muito bonitas as instalações. Fomos andando até a praça da República para ver se pegávamos o finalzinho do show do Camisa de Vênus. Qual o quê! Chegamos por volta de 2 da manhã e o Camisa já tinha terminado. Aí esperamos para tentar ver as Velhas Virgens no mesmo local. Mas a multidão não nos permitiu enxergar nada e o som também não estava nada bom do ponto em que estávamos. Desistimos. Passamos no Arouche e vimos um pouco do Reginaldo Rossi, que estava cantando uma das canções em italiano que o Roberto gravou no disco San Remo 1968, lançado em 1976. Depois fomos molhar a garganta em um bar e, no palco montado na avenida São João, assistimos ao final da apresentação do disco Racional, de Tim Maia, com uma galera muito boa (BNegão, Carlos Dafé, o coletivo Instituto e Thalma de Freitas). Este um show que valeria a pena ter visto inteiro, mas a cachaça né... Queria esperar até as 9h15 para ver as Velhas tocarem o Abre-te Sésamo, de Raul, na Luz, mas estávamos cansados e com sono. Passamos por lá, estavam tocando Os 20 Maiores Sucessos do Rock de Todos Os Tempos, mas era extremamente chato e fomos embora. Pegamos o carro - que, milagrosamente estava ali, apesar de, constatei na hora, o ter deixado destrancado e com alarme desligado - e fomos comer algo no bar Estadão (eu de pernil, Ilana de americano). E cama. Bem, o comentário é o seguinte: foi um dia espetacular mesmo, shows que valeriam sempre a pena ver, e imagina tudo em um mesmo dia e no mesmo perímetro! Os espetáculos do Municipal são para ficar na história. Pena que não vi nenhum, afinal, a fila era de pelo menos três horas, e havia tanta coisa boa também para ver em outros pontos que era uma questão de escolha: decidir-se por um palco/local e ficar lá. Ou aventurar-se em penetrar na multidão para deslocar-se de local em local atrás das melhores atrações. Saldo: ainda não foi desta vez que curti a virada como quis. O consolo foi que pude ver ao show da Maria Rita no conforto de meu quarto, em alta definição, pois a TV Cultura o exibiu. Valeu.

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