O Barquinho Cultural

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sábado, 16 de março de 2013

A importância das atitudes

Com as amigas Cris, Eliana, Angélica e Lize (Century Flat Hotel)

Sempre disse que atitudes valem mais que palavras, estas porque se não acompanhadas daquelas pouco valor podem possuir. Mas ontem (15/03), ouvindo uma palestra sobre motivação, de Mauricio Louzada, entendi a verdade disso: de que adianta dizer aos seus queridos que os ama e não compartilhar com eles a vida, os momentos, não estar presente em episódios importantes da vida?

Coincidência – ou não -, nesses últimos dias tenho revisto amigos de muito tempo, que as circunstâncias da vida nos fizeram afastar-nos. Foi lindo, como já mencionei em posts anteriores. Dizer nas redes sociais ou por meio de um torpedo que estamos com saudade é bom, mas reencontrá-los é muito mais gostoso, faz a gente sentir que aquilo que foi construído durante anos de amizade continua dentro de nós.

O palestrante falou da importância de se reprogramar mentalmente para o sucesso, de questionar seus próprios pensamentos negativos para torná-los positivos, de estabelecer metas plausíveis e ir à luta, focado nesse objetivo. Mas o interessante é que, segundo suas palavras, sucesso não quer dizer, necessariamente, alcançar os bens materiais desejados, o status social cobiçado. Sucesso, na concepção do palestrante, é estar feliz, alcançar a felicidade.

Concordo com ele. E ser feliz, para mim, tem mais a ver com estar bem com as pessoas queridas, poder desfrutar de momentos com elas, de saber que não se está sozinho nesse mundo imenso e obscuro. Muitas celebridades, reconhecidas por multidões, talvez se sintam solitárias; filmes diversos tratam disso. Multimilionários  há que não têm tempo de ver os filhos crescerem, aprenderem as letras, descobrirem o mundo; enfim, não se trata da velha máxima de que dinheiro e fama não trazem a felicidade, mas de perceber que uns sem a outra não faz muito sentido.

Após a palestra fomos a um bar para prolongar o momento gostoso de estar junto. Quando a gente convivia mais frequentemente, o bar era um ponto de relax, quando podíamos deixar as discussões sobre o que fazer para mudar o mundo de lado e nos entregarmos a assuntos mais amenos, como o último disco do Chico, o filme que entrou em cartaz e tínhamos que ver, os amores frustrados que vivíamos, os planos para o futuro, as encrencas com os pais, enfim, os papos próprios de jovens na casa do 15 aos 20.

Mas este bar escolhido não permite essa interação. Uma banda tocando no volume máximo, depois, no intervalo, um som na mesma intensidade. Impossível conversar se não aos gritos, o que impede qualquer diálogo sensato. Bem, é um lugar para isso mesmo, ouvir música alta, tomar drinques, paquerar, beijar e... Sei lá. É diversão, e é importante nos divertirmos, claro. Mas o mais importante é que os contatos foram refeitos e não faltarão oportunidades de novos encontros, papos intensos e desfrutar da felicidade que muitas palavras não conseguem exprimir.

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