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O Barquinho Cultural
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dessa sintonia. Ganham todos: criadores, leitores/ouvintes, nós e vocês. É só clicar no barquinho aí em cima que te levamos para uma viagem para o mundo cultural
'99% álcool; 1% inspiração' em cena no Caos Augusta (foto: Patrícia Visconti)
Na última quarta-feira (9/12),
a banda de rock autoral e alternativo Dest_lado brindou o lançamento do segundo álbum, intitulado “99% álcool;
1% inspiração”, no Caos Augusta, na
região do Baixo Augusta, no centro da capital paulista.
O grupo foi extramente
simpático, recebeu cada convidado um a um, agradecendo pela presença e esbanjando carisma, e os próprios integrantes fizeram questão de servir os
presentes durante o coquetel que antecedeu o show.
Às dez horas da
noite em ponto, a banda subiu ao palco para realizar uma pequena apresentação, com hits já conhecidos
pelos seguidores da Dest_lado, fazendo
o público cantar cada refrão sem perder o fôlego, além de cantar alguns trechos das músicas do novo
disco.
Uma banda que canta mais do que
apenas sobre bebidas e ressacas, mas também a alegria e o entusiasmo da curtição, esbanjando felicidade em
cada acorde, melodia, letra e dose,
compartilhando com as mais de 130 pessoas que estavam no Caos naquela noite euforia e animação, fazendo a festa
em plena metade da semana.
Após a performance do grupo, a festividade
continuou sob os comandos do DJ e
locutor da Kiss FM, de São Paulo, Rodrigo Branco, que manteve a agitação até pouco mais das duas da manhã, regada
a muita Serramalte, Stella Artois e, claro, satisfação, por propagar um som autêntico e exordial, onde a música é trabalhada com prazer e não apenas
para vender.
Para conhecer mais sobre o
Dest_lado basta acessar site oficial da banda e curtir um som novo, mas com influências do bom e velho Rock n’ Roll.
Confira abaixo um trecho da performance de “Mais Bebida:
Trabalho de Lugó ficou entre os melhores de 2013 (foto: Arquivo pessoal)
O cantor e compositor paulistano Márcio Lugó relançou neste ano de 2015 o seu segundo de álbum, “Liberdade Aparente” (2013), em vinil. O trabalho ficou entre os 100 melhores lançamentos da música contemporânea brasileira de 2013.
Esse disco é o segundo da carreira de Lugó - depois de "Desacelera", de 2010 - e traz a inocência por parte da população em acreditar que é livre vivendo em uma sociedade extremamente limitada em oportunidades para que todos almejem novos voos em sua vida, e não podando asas da imaginação e deixando a sociedade quadrada e cética às mudanças.
Um álbum que faz uma crítica social, mas sútil e sentimental, falando de relacionamentos e do cotidiano da vida em uma megalópole como São Paulo, além de amores não correspondidos ou relâmpagos, que acabam antes mesmo de começarmos a sonhar. Abrangendo seu público e focando-o em uma nova proposta para a carreira do músico.
“Liberdade Aparente” é uma mistura de ritmos e estilos, da música brasileira ao som urbano, com alguns elementos eletrônicos. Um projeto contemporâneo, que traz vida, alma e emociona aquele que escuta, e tem pretensão de mudar ao ser visto e ouvido.
Além de CD e vinil, o álbum também está disponível para download no site oficial de Lugó, basta acessar e adicionar seus dados e baixar gratuitamente o disco.
Confira abaixo a apresentação que Lugó realizou no Centro Cultural São Paulo, na capital paulista:
Banda mineira, na estrada há 12 anos, trata da realidade social em suas letras, mas sem proselitismo (foto: Divulgação)
Por Patrícia Visconti, de O Barquinho Cultural Os
mineiros da banda Strike lançaram na última semana o novo álbum do grupo, intitulado
“Collab”. Um disco mais maduro e ousado, porém, sem perder suas origens e
essência, mostrado sua jovialidade e seus temas sobre cotidiano, relacionamentos
e política social, sem ser clichê e defender apenas partido A ou B, mas de
maneira geral, e sendo até um pouco ácidos, sutis em suas rimas e melodias.
A visão particular dos garotos da Strike, sem comentários alheios ou distinção do
que deve ou não estar neste projeto.
“Collab”
é um álbum original e pulsante, que os admiradores da banda desde o início de
sua formação, há 12 anos, irão se identificar e cantarolar do começo ao fim,
com direito a “repeat” no tocador de música.
Além
do mais, este é um novo ciclo da Strike, com nova formação na banda, levando a
uma concepção inovadora ao grupo. Entre essas novidades, os músicos Bruno
Graveto (ex-Charlie Brown Jr.) e Léo Pinotti (ex-Granada), que se somam à
equipe para alcançarem novos voos musicais pelos caminhos ainda não
transitados.
Grande
parte das letras é autoral, falando sobre temas variados, como os ditos acima,
mas frisando sempre positividade e novas formas de encontrar a paz e a evolução
e prosperidade como ser humano, visando às boas energias e repudiando aquilo
que faz mal, mesmo que o caminho seja longo e árduo, perseverar e persistir são
as fontes renováveis para nunca desistir. Sendo essa a verdadeira essência
da banda desde sua origem: observar o mundo, mas pensar com a sua cabeça e seus
ideais.
Trabalho é independente (Reprodução)
Esse
disco é um projeto totalmente independente, da produção, divulgação à captação
de recursos, já que a arrecadação para sua confecção foi por meio de financiamento
coletivo, com direito a brindes especiais aos fãs que contribuíram com o projeto,
dependendo o valor, de 29 a 250 reais.
Essa
parte concretizada foi a primeira quota do projeto, e quando os 100% forem
atingidos, será lançada previamente a continuação do mesmo.
Todavia,
a banda divulgará em turnê promocional esse álbum, realizando shows e
apresentações por todo o Brasil.
Para
conhecer mais sobre esse álbum, acesse o site oficialda Strike e confira abaixo o primeiro
videoclipe da banda, “Qualquer Lugar”:
Em 31 de
outubro do ano passado, a cantora e compositora Juliana Lima subiu ao palco do
Ton Ton Jazz, em São Paulo, para gravar o show que seria registrado em seu
primeiro DVD. “Aquariana” – homônimo de seu mais recente trabalho – agora está
pronto, finalizado com o apoio de 125 pessoas que participaram do projeto por
meio do Catarse, uma das principais plataformas online de financiamento
coletivo (crowdfunding) do país.
Juliana Lima
nasceu em Santo André e desde os 10 anos de idade está envolvida com música,
aprendendo instrumentos, influenciada pelo pai, que tocava violão em casa. Ingressou
profissionalmente na música em 1997, aos 14 anos, gravando o primeiro CD, “Procuro
um Amor”, quando assinava como Gyulyana. Vieram em seguida “Raios de Sol” de
2002, “Tudo & Mais”, de 2004; “O Dom”, de 2007, e “Aquariana”, de 2013.
DVD teve apoio dos fãs por meio de crowdfunding
Atualmente,
depois dos cinco CDs gravados e mais de 350 composições criadas, tocando em paralelo
o Beijo de Moça, um trio de forró, com Ana Wick e Cacá Molgora, que em breve
terá o trabalho registrado também em CD, muitas apresentações pela noite,
passagens pela Argentina e várias cidades e estados brasileiros, Juliana Lima nos
brinda com esse trabalho em vídeo, com músicas que, como ela mesmo diz, “além
de serem autobiográficas, contam histórias verídicas, revelam almas de pessoas
livres, independentes, idealistas, pensadoras, curiosas, criativas, inovadoras,
igualitárias e aquarianas dos pés à cabeça”.
Juliana Lima e banda durante gravação do DVD "Aquariana" (Divulgação)
Juliana faz
o lançamento do DVD nesta terça-feira, 10 de novembro, no Ao Vivo Music – Rua Inhambu,
229, Moema, São Paulo, a partir de 21h. O repertório traz as canções do CD “Aquariana”
e de outros discos dela, além de outras obras que ela gosta de cantar. O show
tem a participação de sua banda, composta só de mulheres, e de convidados como
os cantores Daniel Pessoa e Thiago Varzé e o acordeonista Cleber Silveira.
A cantora e compositora baiana Diana Marinho se apresenta
nesta sexta-feira, 6, no Projeto Puleiro do Rock, na praia de Itapuã, em
Salvador. O show será no Clube Cassas da
Aeronáutica, na Vila Militar da Aeronáutica (rua Sargento Waldir Xavier de
Lima, s/nº), das 19h às 23h, com participações das bandas Água Suja e Contato Perdido e do músico argentino radicado em Londres Brujas Blues na gaita. O
couvert artístico é R$ 10.
O projeto Puleiro do
Rock é mais uma iniciativa para manter viva a cena rock baiana, que é o
celeiro de nomes já consolidados como Raul Seixas, Camisa de Vênus, Novos
Baianos, Pitty e tantos outros. Enfim,
na terra de Caymmi, o rock e o pop resistem, apesar de muitos ainda imaginarem
que ali só se cultiva axé, arrocha e outras manifestações.
Segundo a jornalista Riane Rio, uma das organizadoras e assessora do Puleiro, o projeto nasceu em 2012, quando alguns amigos, que no momento
se encontravam morando em Itapuã, resolveram “fazer um som e divertir-se na
noite baiana”. As primeiras reuniões aconteceram no restaurante Puleiro do
Bideira, especializada em frango assado. A casa cedeu o espaço para
apresentações de bandas amigas, como Contato Perdido, Motif e outras.
A partir de 2013, a iniciativa, já batizada como Puleiro do
Rock – em homenagem ao lugar que os acolheu no início - passou a ter como sede
principal o Clube Cassas da Aeronáutica, localizado na Vila Militar no mesmo
bairro de Itapuã, com o apoio da força militar.
Conforme Riane, “neste momento o projeto passa a atuar de
forma itinerante, realizando shows em diversos pontos de Itapuã e adjacências,
sempre levando sua estrutura própria, a exemplo de aparelhagem de som, produção
e bandas associadas ao Puleiro”.
“O projeto fecha o ano de 2015 com uma filosofia que
consiste em trazer artistas renomados, como Diana Marinho, Água Suja, Brujas
Blues, a Célula, Marconi Lins, e novas bandas também, como Donattita, Instinto Dissonante e outras que apoiam o Puleiro. Sempre mesclando estas apresentações
com bandas novas, que estão iniciando na cena rocker da Bahia”, explica Riane.
E, para 2016, diz a jornalista, o Puleiro do Rock tem como
objetivo intensificar mais os eventos, em parceria com clubes de motos nas suas
respectivas sedes. Há a perspectiva também de realizar eventos em bares, praias
e demais ambientes alternativos da capital soteropolitana, “encorpando, assim,
o cenário rock’n’roll de Salvador e proporcionando espaços para que bandas e
artistas novos possam mostrar a sua arte”, acrescenta Riane.
Janis da Bahia
Diana Marinho durante tributo ao Raul Seixas, em São Paulo, no show 'O Dia Em Que a Terra Parou' (foto: Carlos Pupo)
Na edição desta sexta-feira, a atração é Diana Marinho, uma
cantora com mais de 20 anos de estrada, autodidata, que já foi considerada a “Janis
Joplin da Bahia”, dado o sucesso que obteve ao interpretar as canções de uma de
suas maiores influências, logo que se desvencilhou da Timbalada, levada por
Carlinhos Brown.
Diana apresenta-se regularmente em casas de Salvador e na Praia do Forte. Também vem atuando no interior da Bahia, com destaque para o evento Cidade Feliz, em Caetité, onde abriu para Roberto Frejat. Cantou também nos 10 anos do Trio do Rock no carnaval e, em julho deste ano voltou a Caetité, na última Festa de Santana, fechando a noite após a apresentação de Vanessa da Mata.
Com sua banda de Salvador, "Os Ecléticos", vem tocando projeto de resgate de clássicos do rock de todos os tempos, apresentando-se ainda em eventos motociclísticos por todo o interior da Bahia. Participou também da abertura e fechamento do projeto Sons e Cores da Cidade do Conde.
Este ano, fez sua estreia em São Paulo, onde se apresentou com a banda Dendê na Garoa (com músicos baianos e paulistas, daí o nome) em várias casas, prestou homenagem aos 70 anos de nascimento de Raul Seixas e depois realizou novo tributo ao Maluco Beleza – agora em celebração aos 26 anos de sua morte, homenagem que se repetiu na Praia do Forte.
O show de Diana terá a participação da Banda Água Suja,
formada por Jerry Marlon no baixo, o guitarrista e vocal Oyama Bittencourt, o
tecladista Jelber Oliveira e o americano Brian Knave, na bateria. Com um
repertório que vai do blues tradicional, passando pelo R&B, o soul music, o
jazz, o country e o rock’n’roll.
Haverá ainda a participação especial do gaitista e cantor Brujas
Blues, um blues man que mora atualmente em Londres, tendo tocado durante muito
tempo nos Estados Unidos, Argentina, Espanha, Tailândia e vindo há pouco tempo de
uma temporada em Palma de Mallorca. Brujas fez participações em discos dos
também argentinos Charly Garcia (ver vídeo abaixo) Fito Paez e tocou com gente como Rolling
Stones, Joe Cocker, Bee Gees e muitos outros. Já tocou em São Paulo com o baixista
Oswaldo “Cokinho” Gennaro, que foi da Patrulha do Espaço, banda de hard rock e progressivo criada em 1977 pelo
ex-Mutantes Arnaldo Baptista.
A noite ainda traz a banda de blues e rock clássico Contato
Perdido, formada por controladores de tráfego aéreo apaixonados pelo bom e
velho rock’n’roll, com Fonte no vocal, Márcio da Silva na guitarra; Gustavo Franco no baixo e Alex na
batera. A banda tem canções autorais e tocam também sucessos dos anos 70 e 80 e
em breve lançam seu primeiro CD com composições inéditas.
Serviço
Diana Marinho no Puleiro do Rock
Quando: Sexta-feira, dia 06/11, a partir das 19h
Local: Clube Cassas – Rua Valdir Xavier da Lima, sn/ Vila
Militar da Aeronáutica, Itapuã (Orla)
Quanto: Couvert artístico R$ 10
Informações e reservas: (71) 9 9132-3617/ (71) 9 8837- 3208
Yannick e Mendez Cris: crônicas da periferia (foto: Grima Grimaldi)
O rapper e MC paulistano Yannick acaba de gravar com o AudioCrew. O single “Zeca” faz parte do último álbum da dupla de rap mineira, que convidou o músico de São Paulo para ‘remixar’ a canção.
A música fala sobre a periferia das grandes metrópoles, suas sensações e momentos únicos daqueles que vivem a rotina árdua de lugares que somente são lembrados pelos governantes em época de eleição. A contrapartida é um zelar e proteger o outro dos males da hipocrisia que há na mídia, e principalmente na sociedade.
Uma crítica direta aos Zecas, Marias, Renatos, Jéssicas, entre outros, que vivem e sobrevivem à margem, mas fazem a diferença dentro das comunidades.
Confira abaixo a parceria da dupla com o rapper durante a gravação no Estúdio Showlivre:
Para ouvir a versão do álbum, acesse o SoundCloud de Yannick, clicando aqui
Outubro já começa com muita música e diversão, para agitar o domingo de qualquer ser enlouquecido por música independente de qualidade, em um show épico e incrível no Hangar 110, em São Paulo.
As bandas Depois do Fim, Canal XIII, BloodBuzz e a cantora Amanda Yamashiro sobem ao palco para fazer a festa e mostrar um pouco de seus trabalhos autorais, com muito rock, pop e punk. A abertura do show fica por conta do humorista Gabe Cielici, vencedor do prêmio Multishow de humor.
Depois do Fim: rock'n'girls em alta (fotos: Divulgação)
A Depois do Fim traz seu pop/punk, com letras cheias de mensagens de amor, relacionamentos e cotidiano, com as garotas arrasando nos vocais e mostrando que o Rock'n'Girls está mais em alta do que as pessoas imaginam.
BloodBuzz canta a nossa rotina
Distinta do grupo DDF, a banda BloodBuzz traz em seu vocal uma voz feminina e uma equipe de peso e afinada, em plena harmonia, com letras que refletem a rotina de qualquer habitante pensante e estressante de uma megalópole
Canal XIII: rock alternativo
Já o Canal XIII traz seu rock alternativo, com canções que falam do cotidiano dos seres humanos e como eles interagem com o mundo ao seu redor, buscando suas metas e objetivos e superando as decepções da vida, sempre regadas com muita poesia.
Amanda Yamashiro em solo
E, por fim, a ex-vocalista da Banda Cassie Amanda Yamashiro traz sua voz rouca e sua potencialidade musical, em sua nova empreitada como cantora solo.
Gabe Cielici: humor e música
Não se esquecendo da abertura, que fica por conta do músico e humorista Gabe Cielici, que, além de contar piadas pelas ruas de São Paulo, também é músico e lançou um álbum em homenagem a suas ex-namoradas, com muito humor e diversão, que até mesmo quem não o conhece irá se identificar com algum(a) ex-namorado(a) que se foi para nunca mais voltar.
Esse show também marca a despedida da guitarrista da DDF, a Gabih. Que deixa o grupo depois de nove anos nas guitarras da Depois do Fim, para alcançar novos voos em sua carreira. Será uma grande festa de despedida e alegria, para os amantes do rock alternativo paulista.
Serviço:
Depois do Fim, Canal XIII, Bloodbuzz e Amanda Yamashiro
Despedida da Gabih
Data: 4 de outubro de 2015
Horário: 17h30 às 22h
Local: Hangar 110
End: Rua Rodolfo Miranda 110, São Paulo/ SP.
Ingressos:
Antecipado - R$ 20
Na porta - R$ 30
Locais de venda de ingressos:
Pelo site: hangar110.com.br
Ou na loja 255 Galeria do Rock:
End: Avenida São João, 439 1° andar. Loja 255. São Paulo.
Tel.: (11) 3361-6951
Por: Patrícia Visconti, de O Barquinho Cultural As três meninas nascidas em Belo Horizonte, mas que vivem em São Paulo, dão uma visão bem sofisticada ao autêntico forró pé-de-serra. No dia 9 de outubro, elas se apresentam no Centro de Tradições Nordestinas (CTN) - Rua Jacofer, 615 - Bairro do Limão - São Paulo - com ingressos a R$ 20 (antecipados) e R$ 30 (no dia).
As mineiras mesclam o ritmo nordestino a outros gêneros populares (Divulgação)
Não é muito comum vermos bandas femininas de forró, ainda mais que, além de tocar e cantar, ainda compõem suas letras. Porém, três meninas de Belo Horizonte apaixonadas pelo estilo se reuniram para cantar o autêntico forró pé-de-serra.
O Trio Sinhá Flor, formado por Carol Bahiense (triângulo, sanfona e voz), Cimara Fróis (sanfona e voz) e Talita del Collado (zabumba, violão, flautas, percussão e voz), residentes em São Paulo, levam a rica e tradicional cultura nordestina aos setes cantos do país, propondo uma nova formação do gênero, mostrando que zabumba, sanfona e triângulo também são instrumentos para as mulheres.
Além do forró, o trio mescla outros estilos e arranjos a suas composições, dando uma cara própria ao grupo, em um repertório que vai de Luiz Gonzaga à MPB moderna, além de buscar inspiração em grupos vocais e expoentes de outros gêneros, como Quatro Ases e Um Coringa, Demônios da Garoa, Trio Esperança e Quarteto em Cy, apresentando um forró com uma roupagem mais contemporânea, flertando com o jazz até.
As meninas dão nova roupagem ao forró tradicional (Divulgação)
As artistas têm uma performance única e peculiar no palco, nascida das experiências e conhecimentos pessoais de cada integrante, contribuindo para que cada apresentação seja única e especial, não apenas para dançar, mas também ao assistir.
As meninas têm três projetos realizados: “Uma Homenagem ao Rei do Baião”, “Histórias Cantadas do Sertão Brasileiro” e “Forró Floreado”, todos enfatizando a cultura nordestina, colocando todos os ouvintes para sair arrastando as sandálias pelo salão, denotando a visão feminina num gênero ainda tão masculino quão o forró.
Em 2014, o trio lançou seu primeiro álbum, homônimo, que pode ser baixado no iTunes ou ouvido gratuitamente no Soundcloud.
Confira as garotas cantando uma versão muito peculiar de “A Vida de Viajante”, do rei do baião Luiz Gonzaga:
Para conhecer mais sobre o Trio Sinhá Flor acesse:
Quartabê: Ana Karina Sebastião, Mariá Portugal, Maria Beraldo Bastos, Joana Queiroz e Chicão (esq. p/ dir)
O jovem quinteto Quartabê faz nesta quinta-feira, 17
de setembro, show de lançamento do CD Lição #1: Moacir. Será no Centro Cultural São Paulo - rua Vergueiro, 1.000, às 20h30, com entrada
franca. O disco traz releituras da obra do mestre Moacir Santos, importante
instrumentista, compositor e arranjador brasileiro, morto nos EUA (para onde se
mudou em 1967) em 2006.
O Quartabê (nome que faz
alusão à quarta série do ensino fundamental, época em que se aprende brincando,
ou vice-versa) é: Ana Karina Sebastião (baixo), Joana Queiroz, (sax, clarinete e
clarone), Maria Beraldo Bastos (clarinete e clarone), Mariá Portugal (bateria) e Rafael Montorfano, o Chicão (piano e teclados). O grupo foi montado por convite da flautista Andrea Ernst Dias para
a segunda edição do Festival Moacir Santos, ano passado, no Rio.
Andrea – a Deda – é a idealizadora
do festival, e vem pesquisando e divulgando há anos a obra de Moacir, sobre
quem escreveu, a partir de sua tese de doutorado em Interpretação Musical na
Universidade Federal da Bahia, a biografia do músico - “Moacir Santos — Ou os
caminhos de um músico brasileiro” (Folha Seca). Ela também integra o Trio 3-63,
com o percussionista Marcos Suzano e o pianista Paulo Braga.
Em busca de um grupo com uma
pegada mais moderna para se apresentar no festival, Deda assistiu a uma
apresentação do espetáculo “Claras e Crocodilos”, de Arrigo Barnabé e banda, no Áudio Rebel, no
Rio. Na apresentação, Arrigo dava nova roupagem ao clássico “Clara Crocodilo”,
álbum de 1980 e era acompanhado pelas quatro meninas do Quartabê, mais Mario
Manga na guitarra e Paulo Braga no piano. O projeto nasceu de um convite para
um festival no Chile, 2013.
Encontrando o que buscava no
vigor, energia e alegria que as meninas emanavam tocando com Arrigo, Deda “encomendou”
a elas uma banda para tocar Moacir no festival. “Ela queria um grupo mais
irreverente, mais pop, feminino, jovem”, explica Joana. Elas então chamaram
Chicão e o Quartabê estava formado.
A apresentação no festival, que
elas esperavam que ia ficar por ali, rendeu a ideia de seguir adiante com o
projeto. Inscreveram-no no Programa de Ação Cultural (ProAC), por meio do qual
a Secretaria de Cultura do governo do Estado de São Paulo procura promover e
incentivar a produção artística. Os recursos foram para a produção do CD e a
realização de workshops para músicos e não músicos sobre o trabalho de Moacir.
Não foi, contudo, a primeira
vez que as meninas do Quartabê tiveram contato com Arrigo. Três delas (menos
Joana) integram com o músico paranaense, mais a guitarrista Anna Tréa,
o grupo Neurótico e as Histéricas,
formado em 2013 para o espetáculo “Pô, Amar é Importante”, com composições de
Hermelino Neder, um dos
expoentes da chamada Vanguarda Paulistana surgida no início dos anos 1980.
Agora, o trabalho integra o
resgate da obra de Moacir Santos, iniciada com o lançamento do projeto “Ouro Negro”, em 2001, idealizado pelo maestro
Mario Adnet e o saxofonista Zé
Nogueira. O projeto, do qual Moacir fez parte, rendeu um CD duplo, em 2001, e
um DVD, de 2005. O Trio 3-63, de Deda, Marcos Suzano e Paulo Braga, gravou dois
CDs com a obra do mestre e, desde então, diversos eventos buscam mostrar às
novas (e velhas gerações) o trabalho e a importância de Moacir.
Moacir Santos
Considerado, nas palavras
das meninas do Quartabê, “um dos compositores que ajudou a formar o que a gente
chama de música instrumental brasileira”, o pernambucano Moacir Santos causou
espanto já em seu primeiro trabalho autoral, o LP “Coisas”, lançado em 1965.
Citado no “Samba da Bênção”, de Vinicius de Moraes e Baden Powell (“A benção,
maestro Moacir Santos, que não és um só, és tantos, tantos como meu Brasil de
todos os santos”), o mestre partiu para os Estados Unidos em 1967, onde gravou
quatro álbuns e estabeleceu uma carreira sólida, convivendo e tocando com os
grandes nomes do jazz americano.
Abaixo, a íntegra do álbum “Coisas”, de Moacir Santos (1965):
Antes, ainda no Brasil, após
uma infância e adolescência pontuada de grandes privações e descobertas,
aprimorou o inato talento musical, despertado ao ter contato com bandas no
interior de Pernambuco e circos pelo Nordeste afora, onde aprendeu a tocar
vários instrumentos. Estudou com o maestro Guerra-Peixe e, mais tarde, com o
maestro alemão Hans-Joachim Koellreuter.
No começo dos anos 1960,
dedicou-se a dar aulas. Entre seus discípulos, Nara Leão, João Donato, Paulo
Moura, Baden Powell, Roberto Menescal, Oscar Castro Neves, Dom Um Romão, Flora
Purim, Airto Moreira, Maurício Einhorn, Raul de Souza e Sergio Mendes – a fina
flor da bossa-nova. Compôs trilhas para filmes de Cacá Diegues, Ruy Guerra, Sacha
Gordine, Flávio Tambellini e Alberto D’Aversa.
Sobre a importância dele
para a música brasileira, diz Joana: “Ele tem uma concepção que é muito
sofisticada harmonicamente e, ao mesmo tempo, muito brasileira. Ele teve muita
influência de compositores que estavam trazendo uma concepção harmônica muito
arrojada, tanto do pessoal mais erudito como do jazz, e fez uma grande mistura,
mas sendo muito brasileiro, trazendo coisas afro-brasileiras, muita percussão,
e tem uma escrita que é muito especial, cheia de contrapontos, e ao mesmo tempo
as melodias são muito fortes, elas parecem simples, muito comunicativas, mas
são sempre diferentes, especiais, sofisticadas, sem parecerem difíceis”.
Agenda
Além da apresentação desta
quinta no Centro Cultural Vergueiro, o Quartabê se apresenta dia 29 de
setembro, à meia-noite, no Mundo Pensante,
após um workshop sobre contrabaixo com o camaronês Richard Bona, idealizado pela revista Cover Baixo, com entrada franca (para o show).
Em 30 de setembro, eles
tocam no Sesc Santos, às 20h, também com entrada franca e, em 18 de outubro, se
apresentam no festival Ilhabela In Jazz, às 21h, igualmente com entrada gratuita. Ainda
está em produção em videoclipe, que estará no ar em breve.
O primeiro single do CD “Lição #1: Moacir”, a faixa “Oduduá”, está abaixo:
Para saber mais a respeito
de Moacir, além do livro de Deda, sugiro a leitura desses dois artigos de
Marcelo Pinheiro que saíram na revista “Brasileiros”: aqui e aqui.
O áudio da entrevista com as meninas do Quartabê (Chicão chegou depois) está abaixo:
A sergipana Héloa volta a SP para produzir seu primeiro CD
Em 2013, ela lançou o EP “Solta”, e meus ouvidos e cérebro
ficaram extasiados com a sonoridade pulsante, as referências, os matizes, a
força e o calor que emanam daquelas canções. Agora, ela prepara o primeiro CD.
Veio de Aracaju em agosto e fica em São Paulo até dezembro, período
em que pretende finalizar a gravação do disco. Volta à
capital sergipana para dar continuidade ao material do disco - para o qual deve abrir um financiamento coletivo (crowdfunding) - e retorna a São Paulo pouco depois do Carnaval para lançá-lo – e estabelece-se em definitivo em Sampa. Sorte nossa!
Héloa é uma artista múltipla. Licenciada em artes visuais,
atua em teatro desde adolescente, e a música foi um percurso natural, filha que
é do músico e folclorista Jorge Ducci,
mas ainda natural de uma terra rica em sonoridades as mais variadas.
Além disso, é bailarina e uma contadora de histórias,
animando as tardes de sábado nas lojas da livraria Saraiva. E, ainda, mantém um
curso chamado Teatro Funcional, no qual utiliza as técnicas teatrais para
treinar pessoas que precisam se “soltar” para lidar com o público.
Contação de estórias a crianças é outra de suas atividades
Em São Paulo, além da produção do CD, está fazendo o curso de cinco meses de preparação de atores em cinema no Studio Fátima Toledo. Quer aprender as técnicas utilizadas pelos atores no telão para aprimorar o seu
treinamento do Teatro Funcional e se inserir no mercado como atriz de cinema. Não é, contudo, a primeira vez que tem contato
com o cinema. Atuou no longa “A Pelada”, de Damien Chemin (2014), do qual também respondeu pela trilha sonora.
O CD, diz Héloa, ao contrário do EP, todo autoral, terá
duas canções dela e as demais – no total de dez – serão de compositores com os
quais se identifica. Nordestinos, a maioria. Mas pode acontecer de algum ou
alguns de outras regiões entrarem na seleção.
A produção será do cearense Daniel Groove,
do estúdio Cambuci Roots, que também deve assinar umas três composições. Groove
ela já conhecia pela obra – seu primeiro CD, “Giramundo”, teve ótima
repercussão e ele lança agora, dia 19/09, na choperia do Sesc Pompéia, o
segundo trabalho, “Romance pra Depois”.
“Eu o escolhi para produzir meu disco, a quem eu conhecia
apenas o trabalho, porque ao conhecê-lo vi a pessoa humana que ele é, emotiva,
verborrágica, que abre o coração, e me identifiquei com suas referências e pela sua forma de compor”, enuncia Héloa. Groove a encorajou a vir a
São Paulo e isso casou com sua necessidade de se amadurecer como artista. “Quis
sair de minha zona de conforto”, explica.
Em busca de inspiração...
Com ele, tem ouvido muitas músicas, para inspirar seu
caminho. Fagner, Amelinha, Gal Costa, Tropicália, mergulhado na vida cultural
paulistana, conhecido os músicos nordestinos que estão aqui – “e que me
acolheram muito bem”. “Será um disco mais ‘solar’, ao contrário do EP, que foi
mais denso, autobiográfico, que falava de experiências de vida”, adianta.
Se, no EP, ela compunha de uma forma mais
roteirizada, mais teatral, escrevendo canções como quem conta uma estória
(inevitável diante de seu outro talento), neste, ela se permite compor com outras pessoas, absorvendo as poéticas diversas..
O disco, além das composições dela, de Daniel Groove, uma
de seu pai e outra de Allen Alencar, terá canções de outros compositores e ela estendeu convites para seus conterrâneos Alex Sant’Anna,
Elvis Boamorte e pode ser que disso saiam novas canções.
A ideia, diz, é fazer o lançamento do CD em São Paulo, com
shows para os quais formará uma banda na cidade, e depois em Aracaju com
músicos de lá – para a logística ficar mais adequada. Na banda tocarão seu
companheiro Vinicius Bigjohn,
da Couttorchestra, e outros músicos com os quais está tendo
contato.
O disco terá, claro, ritmos norte-nordestinos, como afoxé, carimbó,
entre outros, e, conforme sua definição, será “bastante vibrante, sorridente,
mais leve, falará de romance, de amor, mas sem sofrimento, algo mais ingênuo,
colorido; estou escolhendo composições que tenham a ver com minha vivência, que
me tocam”.
... tem ouvido muita música
Para alcançar esse calor no novo trabalho, torná-lo mais “ensolarado”,
a vinda a São Paulo, o curso de preparação de atores, seu mergulho na metrópole
agem como “um processo de imersão, de liberação de toxinas, de libertação”.
E o resultado serão canções que contam histórias. E, a
julgar pela sua performance na contação de estórias para crianças (o que ela
também está fazendo nas unidades da Saraiva em Sampa), só podemos imaginar que
vem coisa muito boa aí.
Cantora, compositora e autêntica, Verda canta com o coração todas suas emoções, transportando-as para casa trabalho.
Kathryn Wales nasceu em Sunderland, no norte da Inglaterra, mas atualmente reside em Londres para melhor difundir sua obra.
Com o som fixado na pop music, Verda também passeia por outros ritmos, como o rock, indie e eletrônico, e faz um trabalho comercial, autoral e autêntico.
Ela foi uma das finalistas do festival “Open Mic UK 2010”, e atualmente conlcui seu primeiro EP, intitulado “Therapy”. O projeto reúne as principais influências de Verda, misturando pop, rock e dance, altamente dançante.
Uma artista movida por música, Verda canta essa paixão com fé e emoção, com sua incrível voz e uma afinação ímpar, contagiando os ouvintes, sem cair na mesmice, trazendo à tona o amor em cada canção.
Assista abaixo ao single “Kissing Frog”, parte do primeiro EP de Verda:
Os garotos já foram chamados de uma versão punk dos Mamonas Assassinas (Fotos: Divulgação)
Chokofreaks: o que você pensa quando ouve isso? Talvez uma
banda de Ompa Lompa, liderada por Willy Wonka... afinal, chocolate e fantasia é
com eles mesmos. Porém, mesmo sem deixar de ser fantástico, a banda não tem
Ompa Lompa, mas tem bastante humor em suas letras e canções, tanto que os
garotos, durante sua trajetória musical, já foram chamados de uma versão punk dos
Mamonas Assassinas, e isso ajudou bastante a Chokofreaks a integrar a cena musical
alternativa, somando a comédia ao rock’n’roll.
Formada pelos músicos Fábio Plumari (guitarra e vocal), Deko
(baixo e vocal) e Paul Domingos (bateria), a banda já tem mais de dez anos de
carreira e neste tempo eles aprenderam que a união e a perseverança fazem o
sucesso, independente de quanto se ganha ou quantos fãs você tem.
Documentário conta trajetória da banda
Lançaram diversos EPs, disponíveis gratuitamente para ouvir
no site oficial e também nas redes sociais da banda. Atualmente, os garotos
lançaram um documentário sobre essa década da Chokofreaks, intitulado “10 anos
de uma banda que não deu certo”, contando um pouco desta jornada árdua e longa,
mas que, feita com amor e dedicação, pode ser divertida e muito prazerosa.
Além disso, eles estão trabalhando em um projeto chamado
“Zombie Rocks: A festa do Rock Maldito”, um EP no qual os garotos apresentarão
oito músicas inéditas, sempre com muita harmonia, sintonia e divagação.
Assista ao trailer do documentário abaixo:
A banda ainda não possui nenhum material físico lançado. Por falta de apoio financeiro, eles não se sentem confortáveis em investir em um material desta importância agora, sendo um risco para suas próprias vidas pessoais, mas eles mantêm propagando seu som e compartilhando sua alegria pela noite paulistana e pela web, por meio de seus vídeos e EPs.
Para conhecer mais sobre a Chockofreaks:
Músico mantém um estúdio em sua casa em Londres, onde compõe e produz de modo autônomo (foto: Divulgação)
Sabe quando falam que, mesmo com o apoio daqueles que o cercam, se você não se mobilizar sozinho não irá se mover nem até a esquina? Pois bem, deve ser essa a ideia do músico, instrumentista e compositor Julian Grimm, que empreitou sozinho sua carreira musical e suas produções audiovisuais.
Com 27 anos e muita ânsia em propagar seu trabalho musical, Julian se formou em Comunicação e Multimeios pela PUC-SP, mas sua história na música é antiga, já que seu pai, o produtor Grima Grimaldi, que sempre o motivou e o influenciou para que o rapaz ousasse em suas criações e produções.
Atualmente ele mora em Londres, onde tem um home estúdio, no qual produz e compõe suas músicas, baseadas em sua vida pessoal, relacionamentos passados, cotidiano, frustrações etc. Como Grimm mesmo diz, um pedaço dele que se vai a cada gravação.
Julian acaba de lançar seu primeiro single, “Looking For Ya”, que faz parte do EP "Canine", lançado em abril, contendo quatro faixas.
A canção tem uma pegada pesada, e um vocal que remete a um pop melódico, algo que transmite bastante as influências do músico, e o real objetivo dele perante a música mundial.
Suas principais influência são bandas e artistas que tiveram seu ápice musical na década de 1990, como Nirvana, Foo Fighters, Green Day, The Offspring, Blink 182, Bad Religion, Social Distortion, entre outras, mas dentre essa vasta carta punk rock há uma cantora pop que faz o músico perder a cabeça: Lady Gaga, sendo o POP que ele ouve.
Um artista multimídia e multiprodutor, que faz com amor e dedicação o trabalho que ele acredita ser o melhor para sua vida não apenas profissional, mas pessoal. Ainda mais se tratando de uma carreira tão concorrida e repleta de altos e baixos tanto quanto o mercado musical.
Julian é a favor do compartilhamento musical e de ideias; ele defende que música boa deve ser compartilhada de graça, e assim propagando e trilhando seu caminho ele difunde sua obra e suas ideias fazendo e dando o melhor de si, sendo sincero e sempre persistindo a cada portada na cara.
Assista abaixo o primeiro videoclipe do EP "Canine":
E para conhecer mais sobre o trabalho de Julian Grimm acesse: