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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Elis Regina


Nasci em 1961: Esta série de publicações apresenta músicas lançadas ou que tiveram destaque no ano de meu nascimento.


Aos 16 anos, e já havia 4 cantando profissionalmente, Elis Regina grava, em 1961, pela Continental, seu primeiro LP, "Viva a Brotolândia".

O repertório reúne samba, bolero, rock e versões de músicas norte-americanas (uma delas um embuste). Tal qual Roberto Carlos, a Pimentinha renegava esse disco.

O fato é que a grande cantora ainda não dominava as técnicas e o estilo que a fariam a grande intérprete do Brasil. Ainda cantava ao estilo de Ângela Maria, de quem era fã confessa, e, nas músicas mais animadas, recorria aos trejeitos da estrela da época, Celly Campello.

Nesse trabalho de estreia ela canta uma versão de "My Favourite Things" ( Richard Rodgers, Oscar Hammerstein II - versão Fernando César), do musical - e depois filme - "A Noviça Rebelde)", "Puppy Love", de Paul Anka, versão de Fred Jorge, que também assina "Baby Face", sobre tema de Benny Davis e Harry Akst.

Mas o embuste é a última canção, "Amor, Amor", supostamente versão escrita por Carlos Imperial (sempre ele!) para "Love, Love", de um tal de Bill Caesar.

Como revela Paulo César de Araújo na biografia do Rei ('Roberto Carlos em Detalhes'), Bill Caesar na verdade era o próprio Imperial, que inventou o compositor gringo para o disco ficar mais chique, pois era comum e vendável, à época, gravar versões de músicas estrangeiras.

É esta que escolhi para ilustrar minha homenagem à nossa estrela maior.



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