Nasci em 1961: Esta série de publicações apresenta músicas lançadas ou que tiveram destaque no ano de meu nascimento.
"A Divina" Elizeth Cardoso (1920-1990) já era uma artista consagrada em 1961. Descoberta por um adolescente Jacob do Bandolim (1918-1969) ao ouvi-la cantar na festa de seus 16 anos, levou-a para um teste na Rádio Guanabara.
Apresentou-se em 18 de agosto de 1936 no Programa Suburbano, ao lado de Vicente Celestino, Aracy de Almeida, Moreira da Silva, Noel Rosa e Marília Batista.
Na semana seguinte foi contratada para um programa semanal da mesma rádio.
Prosseguiu se apresentando em rádios, circos, clubes e cinemas, mas complementando a baixa renda trabalhando até como taxista.
Até que, em 1950, apadrinhada por Ataulfo Alves (1909-1969), gravou seu primeiro 78 rpm, pela gravadora Star, com "Braços Vazios (Acir Alves e Edgard G. Alves) e "Mensageiro da Saudade" (Ataulfo Alves e José Batista).
O disco não aconteceu, e até chegou a ser recolhido por defeito técnico.
O sucesso veio na segunda gravação, realizada na Todamérica em 1950, com a música "Canção de Amor" (Chocolate e Elano de Paula) e o samba "Complexo" (Wilson Batista). Esse trabalho lhe abriu várias portas de gravadoras, rádios, TV, inclusive no cinema.
Em 1958, gravou pela Copacabana o LP "Canção do Amor Demais", disco considerado inaugural da bossa nova, pois era todo dedicado a músicas de Tom Jobim (1927-1994) e Vinícius de Moraes (1913-1980), além do acompanhamento ao violão de João Gilberto (1931-2019) em "Chega de Saudade" e "Outra Vez".
Um dos 78 rpm lançados em junho de 1961 traz "Balão apagado" (Noel Rosa/Marília Batista) e, no lado B, "Notícia de Jornal" (Haroldo Barbosa-Luiz Reis), esta resgatada por Chico Buarque em seu LP de 1975 ao vivo com Maria Bethânia.
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