Nasci em 1961: Esta série de publicações apresenta músicas lançadas ou que tiveram destaque no ano de meu nascimento.
“Maria Chiquinha” foi lançada em agosto de 1961 pela gravadora RGE, nas vozes da comediante Sônia Mamede (1936-1990) - aquela que só abre a boca quando tem certeza! - e do compositor cearense Evaldo Gouveia (1928-2020).A faixa tem autoria atribuída a Geysa Bôscoli (1907-1978) e Guilherme Figueiredo (1915-1997), irmão do ex-presidente João Figueiredo.
"Sônia e Evaldo fizeram uma turnê pelo país lotando teatros por um público que queria vê-los ao vivo cantando aquela música engraçada. Sonia apresentava-se vestida de caipira, repartia o cabelo ao meio, formando dois cachos laterais que eram presos por laços junto à cabeça. Parece um penteado que você conhece? E é mesmo. Desde então, o tal penteado ficou conhecido como... maria-chiquinha!", escreveu o jornalista Artur Xexéo em "O Globo" (27/07/19).
“Maria Chiquinha” foi sucesso nacional também em 1977, na versão do paraibano Genival Lacerda, morto em 7 de janeiro de 2021. Também ganhou versão da pernambucana Marinês (1935-2007), a “rainha do xaxado”.
A cover gravada por Sandy e Junior nos anos 1990 entrou no álbum de estreia dos irmãos, “Aniversário do Tatu”, quando os dois ainda eram crianças, e causou controvérsias, por a letra tratar de um crime de feminicídio.
Em 2019, durante a turnê "Nossa História", em Fortaleza, Junior corrigiu as coisas, cantando a música mas, ao final, em vez do verso em que Genaro diz que vai cortar a cabeça da menina e aproveitar o resto, clama: "Não vou fazer nada com o resto, deixa em paz a Maria Chiquinha, ela pode fazer o que quiser no mato”, para delírio dos fãs.
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