Nasci em 1961: Esta série de publicações apresenta músicas lançadas ou que tiveram destaque no ano de meu nascimento.
Léo Belico (1925-2015) nasceu na cidade de Piedade de Ponte Nova (MG). Foi para Belo Horizonte no começo dos anos 1940 para trabalhar em um banco, e nas horas vagas participava de programas de calouros nas rádios locais.
Em BH, ele encontrou-se com dois conterrâneos, os irmãos Bolívar e Vladimir, com os quais formou o Trio Aymoré, que se apresentava no Cassino da Pampulha, no Iate Clube e Minas Tênis e nos bailes da capital.
A orquestra do maestro Deley precisou de um crooner e acabou chamando Léo para integrar a equipe. Era o finalzinho da década de 1940 e Belico entrou para o rádio Guarani.
Em uma de suas férias, viajou para Buenos Aires. Na capital argentina, deu uma “canja” numa casa noturna, o que o fez ser “descoberto” por um produtor musical da El Mundo, que o lançou no mercado argentino.
Ali, virou ídolo, cantando em português. Era muito prestigiado, inclusive pela primeira-dama de então, Eva Peron.
Com saudades do Brasil, Léo Belico regressou em agosto de 1960. A partir daí faria apenas temporadas na Argentina.
Ainda participou de programas na rádio Record de São Paulo e na Nacional do Rio de Janeiro, na qual apresentava-se sempre no programa de César de Alencar, convivendo com os astros e estrelas da época: Marlene, Emilinha, Ângela Maria, Lúcio Alves, Jorge Veiga, Jorge Goulart, maestro Chiquinho e os irmãos Cyl e Dick Farney, entre outros.
Em 1961, lançou pela Odeon o 78 rpm com "Triste Regresso", de Lupicínio Rodrigues, e "A Barca" ('La Barca', de Roberto Cantoral, versão de Nely B. Pinto.
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