Nasci em 1961: Esta série de publicações apresenta músicas lançadas ou que tiveram destaque no ano de meu nascimento.
Adelina Doris Monteiro (1934-2023) começou a cantar no rádio aos 15 anos e, no começo dos anos 1950, foi crooner da orquestra da Rádio Guanabara.
Logo depois, aos 16 anos, foi contratada na rádio Tupi, depois de uma temporada como crooner no Copacabana Palace.
Gravou seu primeiro 78 rpm em 1951, pela gravadora Todamérica. O primeiro LP vem em 1954, pela Continental, após estrear no cinema, em "Agulha no Palheiro", de Alex Viany. Teve um programa na TV Tupi, "Encontro com Doris Monteiro".
Por influência de Billy Blanco (1924-2011), passou a cantar músicas mais animadas que os sambas-canção e boleros de seu repertório. Foi eleita Rainha do Rádio em 1956.
Nos anos 1960, abandona o antigo estilo e canta músicas mais modernas. Em 1961, na Philips, lança o LP "Doris Monteiro", com o qual emplaca mais dois grandes sucessos: "Palhaçada" e "Fiz o Bobão", ambas de Luís Reis e Haroldo Barbosa.
Em 1962, grava "Gostoso é Sambar", trazendo os compositores da bossa-nova Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli, com "Nós e o Mar"; e Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, que assinam "Você e Eu".
Em 1966, já na Odeon, é uma das primeiras cantoras de prestígio a gravar o iniciante Chico Buarque, de quem grava "Meu refrão".
Nos anos 70, grava de Sílvio Cesar e João Roberto Kelly a Jorge Ben Jor e Carlos Imperial, além de Roberto Carlos e Erasmo Carlos.
O último LP dela de que se tem registro foi lançado em 1981. A cantora, no entanto, continuou se apresentando em shows, tendo feito temporada com Johnny Alf no Japão, em 1990.
Participou, em 2019, do espetáculo "As Divas do Sambalanço", junto com as cantoras Claudette Soares e Eliana Pittman. Em 2020 o show “Divas do Sambalanço” foi lançado como álbum ao vivo, também em CD, pelo selo Discobertas. Em novembro de 2022 “Divas do Sambalanço” foi lançado também em vinil.
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